O FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté saúda, com profundo respeito político e estético, a realização da 21ª Mostra Internacional de Cinema Negro, obra intelectual, cinematográfica e antropológica construída e conduzida pelo Professor, Doutor, Cineasta e Antropólogo Celso Luiz Prudente — referência fundamental para esta tese e para as epistemologias insurgentes que orientam nosso festival. A Mostra Internacional de Cinema Negro, a mais longeva do país, funda e su

O Quilombo do Torre, em Tracuateua, recebe no dia 20 de Novembro o Seminário de Estudos Étnico-Raciais. Na programação a estreia comunitária de “Artesania Tracuateuara”, filme realizado pelo Coletivo Quilombo do Torre, agora exibido pela primeira vez no território após sua apresentação internacional em Portugal. Além de  “Artesania Tracuateuara”, completam a sessão “Murerueua, Atinãna” e “#Feitiço”. , que O retorno das imagens às comunidades que lhes dão origem compõe um gest

A iniciativa marca o início de um processo formativo e cultural que acompanhará a comunidade escolar ao longo de 2026, quando a instituição celebrará 75 anos de existência  como a segunda escola mais antiga da rede municipal de Belém . No dia 3 de novembro de 2025, a Escola Municipal República de Portugal viveu um momento histórico com a inauguração do Cineclube República de Portugal , em parceria com o Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA . A sessão de estreia e

A Escola Municipal de Ensino Fundamental República de Portugal vive, hoje, 3 de novembro de 2025, um momento histórico. A partir das 19h, será inaugurado o Cineclube República de Portugal, iniciativa articulada com o Festival Internacional de Cinema do Caeté (FICCA). Na ocasião, será assinado o Protocolo de Intenções que estrutura um programa formativo em audiovisual ao longo de 2026 — ano em que a escola celebrará 75 anos de existência. O documento formaliza uma parceria que

Na tarde de sábado (1.11), em Belém, a Marambaia — bairro urbano consolidado, de classe média, com raízes comunitárias e memória de luta — sai às ruas com o seu Cortejo Climático — e com algo mais raro que figurino, microfone e poesia: um método. Não começou agora O cortejo é episódio de uma história que vem sendo escrita há pelo menos dois anos — e protagonizada longe do centro, desde 2023 , quando a Marambaia fundava o seu Fórum Permanente de Políticas Públicas Periféricas

Apesar dos grandes holofotes ainda insistirem em associar o cinema a grandes produções e circuitos de consumo massivo, há experiências que florescem em outros territórios, onde o gesto cinematográfico emerge como prática coletiva, afetiva e profundamente enraizada nas culturas populares. A atividade se insere no mesmo espírito que tem marcado oficinas e mosstras do festival em territórios como Icoaraci e Ananindeua: encontros transformadores onde o audiovisual é ferramenta de

A história da Escola Municipal de Ensino Fundamental República de Portugal é inseparável da própria história do bairro da Marambaia e, em alguma medida, de Belém. Fundada em 1951, a escola atravessou décadas de transformações sociais, urbanísticas e culturais, permanecendo como um farol comunitário em meio às contradições da Amazônia urbana. Hoje, aos 74 anos (05.10.2025), a segunda mais antiga escola da rede municipal guarda em seus corredores uma memória viva, feita de voze

Fazia calor, o ventilador girava preguiçoso dentro da casa, o filme Marias da Castanha acabara de encerrar o Cineclube, e a Casa do Poeta Caeté parecia pulsar. Do lado de fora, o cheiro da chuva que vinha trazia o aroma da Rua da Marinha. E na parte do pátio, do lado de dentro, a roda se armava — o Grupo de Trabalho Carta do Clima se encontrav mais uma vez para um rodada de trbalho. O poeta Caeté, sua prima que estava de viisita, maristela, Raimunda Weyl, e Carpinteiro de Poe

No próximo dia 16, o Cineclube da Casa do Poeta volta a acender sua tela — e com ela, a memória das mulheres amazônidas. O filme da vez é Marias da Castanha (1987), dirigido por Edna Castro e Simone Raskin, uma das primeiras obras do cinema paraense a revelar com força e sensibilidade o cotidiano de trabalhadoras submetidas a condições precárias e ao esquecimento do poder público. Rodado em 16 mm, o filme é um retrato histórico das mulheres do bairro da Estrada Nova, em Belém